Alzheimer terminal - Que mais eu posso fazer?

11/07/2012 01:43

 

Aprender a constatar a dor por meio da expressão facial e corporal, gemidos, e outros sinais para poder relatar isto à equipe de saúde.
Existem muitas causas da dor no estágio avançado de demência, entre elas: artrite, câimbras, contraturas, falta de mobilidade, aumento da osteoporose, indigestão. Muitas pessoas desenvolvem uma hipersensitividade ao toque.
 Aproveite para falar com o seu idoso como nunca antes.
Em algum nível ele consegue ouvir e entender, o que se tornará evidente nos períodos de lucidez que irão acontecer. Diga a ele que o ama e que se lembra de bons tempos que compartilharam.
 Leia em voz alta a Bíblia ou outro livro favorito.
Cante canções antigas e conhecidas.
Traga flores para o quarto e coloque-as onde possam ser vistos da cama. Ofereça um bicho de pelúcia, bolinha ou um colar de contas para segurar na mão.
 Massageie levemente as mãos e os pés do seu idoso.
Ofereça o toque e contato humanos.
Sente-se ao lado da cama, segure a mão da pessoa e fale com ela como se ainda pudesse ouvir e entender. A audição pode ser o último sentido a ser perdido.
Reduza as intervenções somente às necessárias, mude a pessoa de posição a cada duas horas ou quando precisar trocar a fralda.
Cuide da boca seca, umedecendo-a com gaze molhada em água mineral e aplique vaselina ou manteiga de cacau nos lábios. Limpe a secreção dos olhos com gaze úmida.
 Preste atenção à prisão de ventre.
Siga as orientações da equipe de saúde.
Atenda às necessidades espirituais e culturais. Para algumas pessoas isto pode significar chamar um sacerdote da sua religião para conversar.
Para outros pode ser que as suas músicas preferidas sejam tocadas como um fundo suave.
O balançar ou “ninar” acalma e conforta.
Estas e outras informações devem ser conhecidas e organizadas com antecedência. Mantenha um ambiente de harmonia e paz – bom para quem parte e para quem fica.
Trabalhe junto com a equipe de saúde.
Fale claramente o que precisa, anote suas perguntas e preocupações e também as instruções sobre os cuidados ao conversar comos profissionais.
 Incentive as pessoas próximas a visitar, pois mesmo que não os reconheça, o idoso percebe a presença carinhosa de alguém que o ama. Crie um “ultimo casulo” de amor, atenção e carinho onde o seu idoso possa se preparar para “voar”, finalmente livre da doença que tem limitado a sua vida por tantos anos.
 Isto pode ser feito onde quer que o idoso esteja – em casa, na clínica ou no hospital.
Depois soltar, liberar, ceder, permitir, desapegar e entregar…

 

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